Ainda é noite e faz muito frio. Aos poucos o auditório vai ficando lotado. Todos agasalhados com blusas de lã, toucas, luvas e até cobertores. São 5 horas da manhã, e os participantes do Riachão deixam seus acampamentos para participar do Culto da Madrugada.
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Aproximadamente 1300 pessoas acompanharam os cultos realizados durante a campal. Os pastores Agnaldo Nicoletti, Alan Merigui e Alexandre Meneses falaram na quinta, sexta e sábado, respectivamente.
No início, as primeiras músicas despertam os acampantes e avisam que é chegada a hora de participar do chamado culto do poder. Com o tempo, o louvor congregacional entoado por mais de mil pessoas aquece o coração daqueles que buscam uma maior proximidade com Deus.
É o caso de Siméia Barbosa, de Brasília, no Distrito Federal. Ela conta que desde a primeira vez que esteve no Riachão, não perde um culto da madrugada. “É nas primeiras horas do dia que Deus fala aos nossos corações. Compensa deixar a barraca e enfrentar o frio da madrugada para ouvir a voz de Deus”, disse.
Idosos, adultos, jovens e até crianças participam do culto. Bruno, um garoto de 11 anos explica que apenas pra sair da barraca sente frio, mas que se acostuma rápido com a temperatura mais baixa. “É que a gente senta perto um do outro, começa a cantar e aí o frio vai embora”, frisa o garoto.
É no culto da madrugada também que as pessoas aproveitam para apresentar seus testemunhos, e o resultado de orações. No culto da madrugada de sábado, foi aberto espaço para que histórias de bênçãos recebidas após campanhas de oração intercessória puderam ser apresentados.